O preço médio do litro da gasolina voltou a subir nos postos de combustíveis do país. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (1º). A pesquisa é referente à semana de 26 de novembro a 2 de dezembro.
▶️ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,63 na última semana.
- O valor representa uma alta de 0,18% em relação aos R$ 5,62 da semana anterior.
- O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,70, segundo a ANP.
▶️ Etanol: O preço médio do etanol, por sua vez, subiu para R$ 3,56.
- O valor representa um avanço de 0,28% de frente aos R$ 3,55 da semana anterior.
- O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60.
▶️ Diesel: Já o litro do diesel recuou, encontrado, em média, a R$ 6,04.
- O valor representa uma queda de 0,33% frente aos R$ 6,06 da semana anterior.
- O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,95.
A Petrobras anunciou em 19 de outubro a redução do preço médio da gasolina e o aumento do diesel vendidos às distribuidoras. A mudança passou a valer no dia 21.
- A redução da gasolina foi de R$ 0,12 por litro, comercializada pela petroleira a R$ 2,81 o litro.
- O aumento do diesel foi de R$ 0,25 por litro, chegando a R$ 4,05 o litro.
Segundo a petroleira, seus preços de venda tanto da gasolina como do diesel acumulam queda neste ano. No caso da gasolina, a redução é de R$ 0,27 por litro e, do diesel, de R$ 0,44 por litro.
Mudança na política de preços
A petroleira anunciou em maio deste ano mudanças em sua política de preços. Desde então, a estatal não segue mais a política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior.
A companhia explicou que seus preços para as distribuidoras estariam no intervalo entre:
- o maior valor que um comprador pode pagar antes de querer procurar outro fornecedor;
- e o menor valor que a Petrobras pode praticar na venda mantendo o lucro.
Vale lembrar que os valores praticados pela petroleira não são os mesmos dos postos de combustíveis. Os preços nas bombas também levam em conta os impostos e a margem de lucro das distribuidoras e revendedoras.
Fonte: G1